Não passará!
Como disse uma vez Millôr Fernandes, sobre o então prefeito do Rio de Janeiro, Saturnino Braga, nosso prefeito desmoralizou a honestidade. Se bem que Saturnino sempre foi um homem sério e honesto, o mesmo não sei se podemos dizer no caso do nosso.
Mas que desmoralizou, desmoralizou, pois muitos dos que estavam e estão com ele são sérios e honestos, e ele preferiu governar com uma cúpula de alpinistas políticos e sociais, arrivistas, de caráteres duvidosos.
Desmoralizou a honestidade, a seriedade, a competência, a história política de toda uma geração de políticos bauruenses, forjados nas lutas pela democracia e portadores de históricos compromissos com as causas da justiça social e da democracia como valor universal.
Mas não foi a primeira vez que nosso prefeito fez isso, já o fez em seu outro mandato, quando usou de todos os artifícios, alguns condenáveis, para eleger Izzo Filho, cujas passagens na prefeitura todos conhecemos muito bem.
Pois é, nosso prefeito, já daquela vez, optou pelo pragmatismo oportunista, abandonou os princípios que norteavam o grupo que lhe dera sustentação, abandonou os companheiros e enfiou Bauru nessa aventura na qual perdemos tanto, fomos roubados tanto que até podemos dizer que Bauru teve todo esse período de lá para cá perdido, surrupiado, como resultado dessas atitudes levianas que foram a escolha de seu candidato a sucessor e a campanha para elegê-lo.
Parece mesmo que nosso prefeito sempre assim agiu, suas traições estão se tornando tradição, e para falar de um início, uma data, só como referência, podemos lembrar de que, quando assumiu um mandato herdado de um homem cuja história mudou a história política de Bauru, nosso prefeito gradativamente afastou-se daqueles que eram seguidores da mesma tradição e acercou-se de outros, dos quais, por outros motivos, acabou se afastando também.
Podemos nos lembrar que ele se afastou da família Gasparini, abandonou mesmo a família e os colocou à margem das decisões no mandato que herdara do pai e marido deles. Chegou mesmo a expulsar de perto de si o Edison Gasparini Júnior, o que, por si só, demonstra do que foi capaz para tentar se afirmar como liderança que não podia conviver com qualquer outro que lhe ofuscasse um pouco do brilho que supunha ter.
Hoje, por força de alianças para retornar à prefeitura, tem Gasparini Júnior a seu lado, e novamente o trai, pois o faz cúmplice desse seu governo pífio, indecente, imoral e irresponsável, exatamente o oposto desse rapaz que tão bem soube honrar a tradição da honestidade intelectual e política de seu glorioso pai.
Nosso prefeito continua nessa sua escalada de traições; só para lembrar mais uma, citamos o seu ex-secretário de Saúde, o saudoso David Capistrano Filho, que chegou a prefeito de Santos, e que não teve dele nenhum tipo de apoio e respeito, coisa que um sem número de amigos e companheiros sempre manifestaram, só ele não, nosso prefeito que se confunde e traduz tradição como traição. Capistrano poderia ter sido nosso prefeito no lugar do Izzo, só isso.
Não vamos perder tempo para provar o comprovado. Vamos pensar no daqui para diante, como temos que encarar a natureza de ser traidor, essa faceta dominante do caráter de nosso atual prefeito.
Eu, de minha parte, já decidi. Sou contra sua reeleição e contra o candidato que ajuda a construir, o cunhado de confiança; só não digo que não votarei jamais em algum candidato que ele, o prefeito, apóie, pois pode ser que, de última hora, para salvar seu nome, ele venha a apoiar alguém que preste, como seria o caso do Gasparini Júnior, do Rodrigo Agostinho, ou do Marcelo Borges.
É pouco provável que ele apóie um destes, ou outro que surja e que tenha história e princípios, que tenha compromissos com as causas sociais e populares, que saiba o que é democracia, e que saiba defendê-la.
Não, com certeza não será um desses que o prefeito apoiará, até por que não adianta mais querer fingir, ele não faz parte, ele não é assim, não é, e nunca foi, um daqueles em quem podemos confiar; é exatamente o oposto disso.
Nosso prefeito é, e cada vez isso fica mais claro, arrivista, oportunista, presunçoso, prepotente, despreparado e covarde, conforme já alertavam os mais velhos quando ele lutava para ser mantido vice na chapa do Gasparini doente.
Agora ele vem com outra estratégia: deu para chorar em público. Teatro puro! Ele quer despertar a piedade de todos, sabe que é essa sua única chance de estender o prazo que resta para o massacre que sofrerá. Dizem que ele foi treinado, foi preparado para fingir e enganar, foi preparado para trair sem o menor pudor; e agora vem com esse chorinho! Só engana a quem acreditar em papai noel.
Ele e sua equipe estão promovendo um desmanche em Bauru, estão promovendo uma série de desmandos e estão alinhavando uma série de outros. Quem é que não se lembra de que o Izzo só se envolvia em coisas esquisitas, sem explicação, mas que davam dinheiro?
Estamos em uma situação idêntica, só se fala em coisa que movimentam altos recursos, só coisas que dão dinheiro, podemos observar: terceirização da coleta de lixo, transporte escolar, tarifa de transporte coletivo, arrecadação para o carnaval, terceirização da merenda escolar, venda do terreno do aeroporto, é só coisa grande, ao mesmo tempo em que sabemos que não há nenhum controle sobre as "despesas miúdas". Parece aquele lema "viva e deixe viver" aparentemente transformado em "roube e deixe roubar". Será que nosso prefeito não sabe disso?
Ao mesmo tempo surgem outras denúncias igualmente graves: Marquise, gravações, Atalho, amigos do presidente do DAE, pagamentos da Sear, pagamentos na Cultura, carne apodrecendo, pagamento de transporte escolar nas férias...
É isso que esse prefeito nos trouxe: acabou por desmoralizar a moralidade e a honestidade, pois nem todos os que estão com ele são iguais, mas se confundem no lamaçal. Há gente honrada e séria, mas que se desgasta nadando no lodo.
Enquanto isso os novos amigos do prefeito, o cunhado de confiança e o homem de nome plural, e outros quetais, arrivistas e alpinistas políticos, pontificam e dirigem os destinos de Bauru.
É assim que ele nos paga! É assim que ele paga o mandato que lhe demos, como pagou o mandato que herdou: tenta enfiar um sucessor de seu exclusivo interesse, uma incógnita. Uma vez já conseguiu, e deu no que deu. Dessa vez não conseguirá. Não passará!
Mas que desmoralizou, desmoralizou, pois muitos dos que estavam e estão com ele são sérios e honestos, e ele preferiu governar com uma cúpula de alpinistas políticos e sociais, arrivistas, de caráteres duvidosos.
Desmoralizou a honestidade, a seriedade, a competência, a história política de toda uma geração de políticos bauruenses, forjados nas lutas pela democracia e portadores de históricos compromissos com as causas da justiça social e da democracia como valor universal.
Mas não foi a primeira vez que nosso prefeito fez isso, já o fez em seu outro mandato, quando usou de todos os artifícios, alguns condenáveis, para eleger Izzo Filho, cujas passagens na prefeitura todos conhecemos muito bem.
Pois é, nosso prefeito, já daquela vez, optou pelo pragmatismo oportunista, abandonou os princípios que norteavam o grupo que lhe dera sustentação, abandonou os companheiros e enfiou Bauru nessa aventura na qual perdemos tanto, fomos roubados tanto que até podemos dizer que Bauru teve todo esse período de lá para cá perdido, surrupiado, como resultado dessas atitudes levianas que foram a escolha de seu candidato a sucessor e a campanha para elegê-lo.
Parece mesmo que nosso prefeito sempre assim agiu, suas traições estão se tornando tradição, e para falar de um início, uma data, só como referência, podemos lembrar de que, quando assumiu um mandato herdado de um homem cuja história mudou a história política de Bauru, nosso prefeito gradativamente afastou-se daqueles que eram seguidores da mesma tradição e acercou-se de outros, dos quais, por outros motivos, acabou se afastando também.
Podemos nos lembrar que ele se afastou da família Gasparini, abandonou mesmo a família e os colocou à margem das decisões no mandato que herdara do pai e marido deles. Chegou mesmo a expulsar de perto de si o Edison Gasparini Júnior, o que, por si só, demonstra do que foi capaz para tentar se afirmar como liderança que não podia conviver com qualquer outro que lhe ofuscasse um pouco do brilho que supunha ter.
Hoje, por força de alianças para retornar à prefeitura, tem Gasparini Júnior a seu lado, e novamente o trai, pois o faz cúmplice desse seu governo pífio, indecente, imoral e irresponsável, exatamente o oposto desse rapaz que tão bem soube honrar a tradição da honestidade intelectual e política de seu glorioso pai.
Nosso prefeito continua nessa sua escalada de traições; só para lembrar mais uma, citamos o seu ex-secretário de Saúde, o saudoso David Capistrano Filho, que chegou a prefeito de Santos, e que não teve dele nenhum tipo de apoio e respeito, coisa que um sem número de amigos e companheiros sempre manifestaram, só ele não, nosso prefeito que se confunde e traduz tradição como traição. Capistrano poderia ter sido nosso prefeito no lugar do Izzo, só isso.
Não vamos perder tempo para provar o comprovado. Vamos pensar no daqui para diante, como temos que encarar a natureza de ser traidor, essa faceta dominante do caráter de nosso atual prefeito.
Eu, de minha parte, já decidi. Sou contra sua reeleição e contra o candidato que ajuda a construir, o cunhado de confiança; só não digo que não votarei jamais em algum candidato que ele, o prefeito, apóie, pois pode ser que, de última hora, para salvar seu nome, ele venha a apoiar alguém que preste, como seria o caso do Gasparini Júnior, do Rodrigo Agostinho, ou do Marcelo Borges.
É pouco provável que ele apóie um destes, ou outro que surja e que tenha história e princípios, que tenha compromissos com as causas sociais e populares, que saiba o que é democracia, e que saiba defendê-la.
Não, com certeza não será um desses que o prefeito apoiará, até por que não adianta mais querer fingir, ele não faz parte, ele não é assim, não é, e nunca foi, um daqueles em quem podemos confiar; é exatamente o oposto disso.
Nosso prefeito é, e cada vez isso fica mais claro, arrivista, oportunista, presunçoso, prepotente, despreparado e covarde, conforme já alertavam os mais velhos quando ele lutava para ser mantido vice na chapa do Gasparini doente.
Agora ele vem com outra estratégia: deu para chorar em público. Teatro puro! Ele quer despertar a piedade de todos, sabe que é essa sua única chance de estender o prazo que resta para o massacre que sofrerá. Dizem que ele foi treinado, foi preparado para fingir e enganar, foi preparado para trair sem o menor pudor; e agora vem com esse chorinho! Só engana a quem acreditar em papai noel.
Ele e sua equipe estão promovendo um desmanche em Bauru, estão promovendo uma série de desmandos e estão alinhavando uma série de outros. Quem é que não se lembra de que o Izzo só se envolvia em coisas esquisitas, sem explicação, mas que davam dinheiro?
Estamos em uma situação idêntica, só se fala em coisa que movimentam altos recursos, só coisas que dão dinheiro, podemos observar: terceirização da coleta de lixo, transporte escolar, tarifa de transporte coletivo, arrecadação para o carnaval, terceirização da merenda escolar, venda do terreno do aeroporto, é só coisa grande, ao mesmo tempo em que sabemos que não há nenhum controle sobre as "despesas miúdas". Parece aquele lema "viva e deixe viver" aparentemente transformado em "roube e deixe roubar". Será que nosso prefeito não sabe disso?
Ao mesmo tempo surgem outras denúncias igualmente graves: Marquise, gravações, Atalho, amigos do presidente do DAE, pagamentos da Sear, pagamentos na Cultura, carne apodrecendo, pagamento de transporte escolar nas férias...
É isso que esse prefeito nos trouxe: acabou por desmoralizar a moralidade e a honestidade, pois nem todos os que estão com ele são iguais, mas se confundem no lamaçal. Há gente honrada e séria, mas que se desgasta nadando no lodo.
Enquanto isso os novos amigos do prefeito, o cunhado de confiança e o homem de nome plural, e outros quetais, arrivistas e alpinistas políticos, pontificam e dirigem os destinos de Bauru.
É assim que ele nos paga! É assim que ele paga o mandato que lhe demos, como pagou o mandato que herdou: tenta enfiar um sucessor de seu exclusivo interesse, uma incógnita. Uma vez já conseguiu, e deu no que deu. Dessa vez não conseguirá. Não passará!
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