10 de fev. de 2007

Disfarça e chora

Chora, disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora
A pessoa que tanto queria
Antes mesmo de raiar o dia
Deixou o ensaio por outra
Oh! triste senhora
Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora
E eu vejo seu pranto cair
No momento mais certo
Olhar, gostar só de longe
Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto oh! Triste senhora
Vai molhar o deserto
Disfarça e chora

Composição: Cartola,Dalmo Castelo

Ninguém me ama,

Ninguém me quer,
Ninguém me chama,
De Baudelaire.


Ninguém me ama

Ninguém me ama, ninguém me quer
Ninguém me chama de meu amor
A vida passa, e eu sem ninguém
E quem me abraça não me quer bem

Vim pela noite tão longa de fracasso em fracasso
E hoje descrente de tudo me resta o cansaço
Cansaço da vida, cansaço de mim
Velhice chegando e eu chegando ao fim

(Antônio Maria e Fernando Lobo)

O Meu Amor Chorou

O meu amor chorou
Não sei porque razão
O meu amor chorou
Não sei porque razão

Também pudera
Eu não estava acostumado
À vida de casado
E faço força pra ficar
Em casa sossegado
Mas amor é tão difícil
A gente se conter

Antigamente a minha vida
Era de bar em bar
Pelas ruas da cidade
A lua quando sai
Saudade vem e a gente vai
E fica pela rua até o amanhecer

Mas te prometo um dia, meu amor
Mudar de vida pra te consolar
E pra fazer seu gosto
Embora morra de desgosto
Trocarei tudo o que tenho
Procê não chorar (2X)

Composição: Luiz Marçal Neto

Não chore mais

Bem que eu me lembro da gente sentado ali
Na grama do aterro, sob o sol
Ob-observando hipócritas disfarçados, rodando ao redor
Amigos presos, amigos sumindo assim
Pra nunca mais
As recordações, retratos do mal em si
Melhor é deixar prá trás
Não, não chore mais, não, não chore mais

Bem que eu me lembro da gente sentado ali
Na grama do aterro, sob o céu
Ob-observando estrelas junto à fogueirinha de papel
Quentar o frio, requentar o pão e comer com você
Os pés, de manhã, pisar o chão
Eu sei a barra de viver
Mas se Deus quiser tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé, tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Não, não chore mais, não, não chore mais

(B. Vincent, versão de Gilberto Gil)

Chore por mim

Sei que você chora
Porque chegou o fim
Mas digo chore por mim
Chore por mim
Eu chorei tanto por você
Sei que é tudo agora
Bem diferente enfim
Mas digo chore por mim
Chore por mim
Eu chorei tanto por você
Promessas mil vezes você repetiu
Pra que, se jamais cumpriu
Saudade o meu coração já sentiu
Já sofria dor malvada
De querer e não ter nada
Sei que você chora
Porque chegou o fim
Mas digo chore por mim
Chore por mim
Eu chorei tanto por você.

(A. Hamilton - Julio Nabib)

Choro simulado

O choro pode ser uma necessidade gerada pelo organismo, mas nem sempre se desencadeia desse processo. O ser humano tem a capacidade de simular o choro para conquistar um objetivo:
O choro na Wikipédia

Choro - o processo fisiológico

Processo fisiológico

O sistema límbico, sistema do cérebro responsável pelos sentimentos, associa um estímulo emotivo com aqueles que já temos guardados, gerando algumas respostas, sendo que uma delas é o choro. Depois disso, várias substâncias envolvidas no processamento das emoções, como noradrenalina e serotonina, e. g., são liberadas. Através do sistema nervoso independente (responsável por ações como piscar dos olhos) causarão a contração da glândula lacrimal, liberando a lágrima.

Esses fenômenos neurológicos e endocrinológicos são relacionados ao instinto de defesa do ser humano. Pode-se dizer que há alguns tipos de choro: o resultante de algum tipo de emoção espontânea ou simulada e o intermitente ou persistente, que pode surgir sem motivo e indica uma possível doença como depressão, por exemplo.


O choro na Wikipédia

O choro

O choro, pranto (choro em excesso) ou ato de chorar ou lacrimejar é um efeito fisiológico dos seres humanos que consiste na produção em grande quantidade de lágrimas dos olhos, geralmente quando estão em estado emocional alterado como em casos de medo, tristeza, depressão, alegria exagerada, raiva etc.

O choro na Wikipédia

Vou Festejar

Chora, não vou ligar
Chegou a hora
Vai me pagar
Pode chorar, pode chorar

É, o teu castigo
Brigou comigo
Sem ter porque
Vou festejar, vou festejar
O teu sofrer, o teu penar

Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição

Composição: Neoci / Dida / Jorge Aragão

Melô do assessor

Encosta sua cabecinha no ombro e chora
E conta logo sua mágoa toda pra mim
Quem chora no meu ombro eu juro
Que não vai embora,
Que não vai embora,
Que não vai embora

Encosta sua cabecinha no ombro e chora
E conta logo suas mágoas todas pra mim
Quem chora no meu ombro eu juro
Que não vai embora,
Que não vai embora,
Que não vai embora

Amor, eu quero o seu carinho Porque ...ai... eu vivo tão sozinho
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora,
Se ela vai embora,
Se ela vai embora

Saudade, palavra triste
Quando se perde um
Grande amor
Na estrada longa da vida eu vou chorando a
Minha dor

Igual a uma borboleta vagando triste por sobre a flor
Irei chamando por onde for
Você nem sequer se lembra
De ouvir a voz deste sofredor
Que implora por seu carinho
Só um pouquinho do seu amor

Meu primeiro amor
Tão cedo acabou, só deixou a dor neste peito meu
Meu primeiro amor
Foi como a flor que desabrochou
E logo morreu

Nesta solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É porque bem sei: quem eu tanto amei
Não verei jamais

Meu Primeiro Amor
Composição: Paulo Borges /Hermínio Gimenez

Chororô

Tenho pena de quem chora
De quem chora tenho dó
Quando o choro de quem chora
Não é choro, é chororô

Quando uma pessoa chora seu choro baixinho
De lágrima a correr pelo cantinho do olhar
Não se pode duvidar
Da razão daquela dor
Não se pode atrapalhar
Sentindo seja o que for

Mas quando a pessoa chora o choro em desatino
Batendo pino como quem vai se arrebentar
Aí, penso que é melhor
Ajudar aquela dor
A encontrar o seu lugar
No meio do chororô

Chororô, chororô, chororô
É muita água, é magoa, é jeito bobo de chorar
Chororô, chororô, chororô
É mágoa, é muita água, a gente pode se afogar

Chororô, chororô, chororô
É muita água, é magoa, é jeito bobo de chorar
Chororô, chororô, chororô
É mágoa, é muita água, a gente pode se acabar

Gilberto Gil
Tenho Pena de Quem Chora

Não dá prá ser feliz

Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura
Guerreiros são pessoas
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem perfeitos
É triste ver este homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E a vida é trabalho
E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz

Guerreiro Menino (um Homem Também Chora)
Composição: Gonzaguinha

Um alerta

Se o prefeito abúlico chorou, ele que já tem experiência e vivência de mais de vinte anos de política, que dirá do cunhado de confiança, o Boca Mole?

Esse último já vive fazendo beicinho por qualquer coisa, se um dia chegasse a ser prefeito teríamos que montar um berçário completo no gabinete da Cerejeiras, inclusive com trocador de fraldas, um "fraldário", pois o coitado é portador de outras incontinências, além da verbal.

Comissionamento

O chefe de gabinete do prefeito abúlico deverá solicitar imediatamente o comissionamento de uma funcionária da educação, uma babá crecheira, para cuidar das crises de choro que acometem o primeiro mandatário do município.

Verba de gabinte

O executivo deverá solicitar imediatamente transposição de verbas para o gabinete do prefeito abúlico. Para comprar lencinhos descartáveis.

Ex claque

De agora em diante fica decidido que nas cerimônias em que houver a presença do prefeito abúlico, não haverá mais claque. Será substituída por uma dezena de carpideiras.

Por que chorou?

Chorou por que?

Será que teve pesadelo, ou caiu da cama? Chorou de sono? Meu filho caçula, quando era pequenino, chorava de sono, ficava irritadiço e botava a boca no mundo.

Chorou de desespero? Será que chegou à conclusão que perdeu o controle de vez? Será que acha que não tem mais jeito? Nesse caso deveríamos chorar todos!

Chorou de surpresa? Será que também não sabia de nada? Aí teríamos que pensar que era choro falso, coisa que só político do estilo do Izzo consegue fazer. Seria o caso?

Chorou de preguiça? Quem é que não conheceu alguém que chorava de preguiça de ir à escola? Geralmente quando não tinha feito a tarefa de casa!

Chorou de cansaço? De estafa? Precisamos ver se não foi um dia muito estafante, cheio de atividades; para quem não está acostumado, pode ser motivo até de choro.

Chorou de tristeza? Será que pensou naquilo que era para ser, no que poderia ter sido e viu a distância entre aquele jovem que ia mudar o mundo e no homem em que se transformou?

Chorou de alegria? Era a última atividade do dia? Ia poder voltar correndo para os braços de Morfeu? Pode ser que tenha se lembrado da touca e do pijaminha de flanela e tenha batido "uma saudade".

Chorou de saudade, de sensação do tempo que passa e não volta mais; de lembrar de quando era menino e seus pais diziam para não andar em má companhia?

Ou chorou por saber que tem muita gente chorando por culpa de sua administração desastrosa e inconseqüente?

O fato é que chorou, e o que tem demais homem chorar?

Mas que não fica bem para Bauru ficar conhecida como a cidade do prefeito chorão, não fica.

Chorei

Chorei
Não procurei esconder
Todos viram
Fingiram pena de mim
Não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava
Chorei
Não procurei esconder
Todos viram
Fingiram pena de mim
Não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava
Um homem de moral
Não fica no chão
Nem quer que mulher lhe venha dar a mão
Reconhece a queda
E não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá volta por cima
Reconhece a queda
E não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá volta por cima.

Volta por cima - Paulo Vanzolini

É, mas em Bauru a música não se aplica, pois, além de não dar a volta por cima, nosso prefeito dorminhoco ficou no chão e foi uma mulher que lhe deu a mão.

9 de fev. de 2007

Paulo Francis

Parafraseando Paulo Francis que, se referindo ao Gabeira, então candidato a governador do Rio, disse que se alguém perguntasse se o governador estava, a resposta seria "Está, mas está viajando".

Em Bauru, se alguém perguntar sobre se o prefeito está, a resposta será: "Está, mas está descansando".

Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?

Eu sou malandro velho, não tenho nada com isso!

Depois de muito morgar, o prefeito abúlico resolveu matraquear um pouco e saiu com essa de que não quer que a sucessão altere a agenda do legislativo!

Ora, vamos! Quem é ele para determinar como deve ser o comportamento dos vereadores? Logo ele que não consegue dar um tom, qualquer que seja, em sua administração!

De onde ele tirou essa? Será que sonhou, teve alguma visão messiância e acha que é agora o dirigente mór da cidade? Que vá tapar buracos, para começar! Depois esclareça as acusações contra seus assessores, as gravações (pois há mais de uma), o Atalho, a tentativa frustrada de manietar o Legislativo, com a volta do Beiçola para a Câmara só para votar etc. etc etc..

Por falar nisso, tremendo pé frio esse Beiçola: está novamente à cata de um partido, como um personagem à busca de um autor. Já abandonou vários, sempre depois de entrar humildemente, depois de implorar aceitação.

Entra ano e sai ano, o abúlico e Beiçudo entram e saem de partidos; eles padecem desse vício, parece uma compulsão que têm, uma mania, assim como a dormir demais.

Agora estão atrás logo de dois ou mais, que é para terem uma reserva para quando der mais uma dor de barriga. E, para isso, vão bater às portas de Kassabs, de Campos Machados e de Quércias, tentando iludir mais um com suas conhecidas falinhas auto-elogiosas.

O que temos é mesmo que torcer para que essas manobrinhas eleitorais do trio das Cerejeiras, o abúlico, o de nome plural e o cunhado de confiança, não atravanquem ainda mais as coisas é no próprio executivo, pois senão é melhor dar férias coletivas e fechar as portas até 2009.

O legislativo é composto de políticos experimentados, todos militantes de partidos e todos conhecedores dos problemas do município, que são muitos, a começar do prefeito que temos. Cada vereador é dono de sua consciência e tem contas a prestar com seu eleitorado.

Pois fique sabendo o prefeito abúlico, que de lá da Câmara não virão problemas. Não perca o sono, pode dormir tranqüilo e sossegado, só acorde de vez em quando para cuspir.

Os problemas estão mesmo é no executivo, surgem aos montes enquanto o prefeito dorme de touca.

Caso tenha tempo, e não se canse muito, o prefeito poderia estabelecer o seguinte: resolver um problema por dia, ou um por semana, que seja, não podemos exigir muito dele pois tem tendência à estafa.

Se fizesse isso, de casa mesmo, sem sair da cama, aninhado em seus cobertores, com seu pijaminha de flanela, o prefeito abúlico poderia dar ordens e mandar esclarecer cada uma das atitudes duvidosas que sua assessoria vem tomando.

Não vamos aqui listar os problemas, pois é capaz de estressar o coitado mesmo antes de começar. Ele que escolha um, o mais fácil, como por exemplo, que pergunte aos envolvidos se houve mesmo ajuda para o Atalho, se é que ele já não saiba há tempos. E por aí vai.

Só mais um exemplo: logo mais vamos todos querer saber como é que o cunhado Boca Mole foi a São Paulo e a São Roque, quais as datas e horários precisos, com que carro viajou, quem pagou as despesas, contas de restaurantes, combustível, pedágios. Vamos querer saber se ele "abonou" o dia no departamento ou se estava em serviços externos. (Com certeza não foi ele quem pagou as despesas, pois não paga nem matéria encomendada; ou tirou diárias ou algum "amigo" cobriu as despesas.)

Esclarecer essas picuinhas é coisa pouca, o prefeito resolve isso num segundo, se quiser, e se não estiver muito cansado.

8 de fev. de 2007

Melô do Beiçola

Em pesquisa na internet descobri que já existe uma música dedicada ao Beição, eis a letra:

Melô do Beiçudo
Nelsinho Corrêa

Composição: Indisponível

Cuidado se você é carrancudo
Pois quando você passar
Transbordando mau humor
O povão vai dizer : Lá vai o “BEIÇUDO”

Se o dia está de sol ele está de cachecol
Se a noite esta de lua continuam na sua:
Bronca, ele é do contra!!
Se o chamam pra rezar ele só sabe reclamar
Se lhe pedem um favor ele acha um horror

Reclama do arroz da mamãe
Exige dinheiro do papai
A roupa ficou mal passada
Mas ele mesmo não faz nada
Sua profissão: “BEIÇÃO”

Mas cultivar a laegra é missão de cada dia
Não entregue sua alma à tristeza
Entregue a Deus! Entregue a quem?

O “BEIÇUDO” recebeu oração
Ele agora aprendeu a rezar
Se lhe pedem um favor ele louva o Senhor/ Aleluia! Aleluia!

“Ama” o arroz da mamãe
Pede pouco dinheiro do papai
A roupa esta uma beleza
E a sua vida renovada
E o “BEIÇÃO” não tem mais não
Aleluia! Aleluia!

ps. Não sei o quer dizer laegra, mas o Beiçola deve saber.
ps2. Com essa música o Beiçola já conquistou o voto dos evangélicos!