25 de nov. de 2006

Coluna do meio





Não sei se vou ou se fico

Após tomar ciência, através do blog do Antonio Chinelo (Chinelo Neles) de que o chefete agora quer disputar o cargo do chefe, arrumei minhas coisinhas, incluindo os panos de bunda, e já estou pronto para passar a residir em Iacanga, onde tenho um sitinho, herança de meu finado pai, que por sua vez já o herdara do seu, meu avô.



Vigilância Epidemiológica

Vamos ter que acionar o setor imediatamente para verificar a proliferação de moscas azuis, de diversos tipos, que vem ocorrendo nas imediações da câmara, do DAE e da própria prefeitura. Já foi achada uma até la pelas bandas da Nações, mas era de pegar traíra.


Noves fora zero

Meus amigos tentam me fazer mudar de idéia alegando que o chefete não passa de mil votos, mesmo assim não quero correr o risco, já pensaram que poderemos ter que votar no ex prefeito presidiário para tirar o chefete da parada? Teríamos que fazer campanha pelo voto útil, a favor de um inútil, contra outro.



Ficou louco?

Será que talzinho está maluco? Precisamos verificar se ele tem passado as tardes lá com a turminha da Nações. O "pouca coisa" pirou na maionese? Fumou alguma coisa estragada? Dizem por aí que ele já mandou até confeccionar o terno da posse. Vou ter que mandar a camisa. De força.





Vinho ácido

A coisa azedou para o pessoal da Nações. O primeiro consultado para ser o sucessor disse que não aceitaria se tivesse que manter um só que fosse da curriola que reina hoje por lá. Talvez resida aí a explicação para a sobrevida do chefe da malta, o chefe dos chefes parece que acha melhor manter a molecada empregada. Teria dito que melhor lá que na rua roubando.



E quem falou em trocar?

Se o prefeito está imaginado que alguém quer trocar seu chefe de gabinete, está redondamente enganado. E não é só pelo valor irrisório do talzinho, pois o "pouca coisa" nunca alcançou preço, é pelo fato de que ele não tem serventia nenhuma. O que vamos fazer com uma coisinha dessa em casa? Só vai servir no dia da malhação dos judas e mesmo assim, uma vez só.



Etmologia

O sobrenome do chefete é plural de que mesmo?

Enquanto isso...
Festa da Nações

O final de semana chegou e haverá festa para a qual do Bambam convida a equipe toda, já tem ares de despedida, só dos cargos pois eles permanecerão unidos para sempre, estabeleceram vínculos que jamais serem quebrados, parece que é amor.


24 de nov. de 2006

Deu na Folha


JANIO DE FREITAS

CPI na parede

Ou a CPI dos Sanguessugas faz agora investigações que tem evitado, ou se desmoraliza antes do final

O VALOR DA denúncia de Expedito Velloso na CPI dos Sanguessugas, sobre pagamentos ilegais de gastos da campanha presidencial de José Serra em 2002, depende de investigações, mas desde logo o ex-diretor do Banco do Brasil prestou um serviço útil, ainda que involuntário. A CPI tem sido ostensivamente tendenciosa, com tanto interesse em comprometer determinadas pessoas quanto descaso por esclarecer, de fato, a criação e o desenvolvimento do vasto e duradouro assalto ao dinheiro público sob atos de auxílio à saúde pública. Ou a CPI faz agora investigações que tem evitado, ou se desmoraliza antes do final.

O descaso por investigar as relações entre o empresário Abel Pereira e os donos da Planam, a fornecedora de ambulâncias e de propinas, ficou comprovado na tardança para inquiri-lo e na leveza da inquirição. O mesmo se deu em relação ao ex-ministro Barjas Negri, da Saúde, junto a quem Abel Pereira foi dado pelos donos da Planam como intermediário à época (e talvez depois, também, com Negri como candidato e como atual prefeito de Piracicaba).

Travestido teatralmente de Ideli Salvati ou Henrique Fontana, quando tiveram seus piores momentos petistas na CPI dos Correios, o peessedebista Carlos Sampaio esbanjou-se em protestos e insultos ao depoente Velloso, por dizer na CPI o que não consta do seu depoimento à Polícia Federal. Se era para dizer aos parlamentares só o que disse na PF, para quê ouvi-lo na CPI? Carlos Sampaio e seus colegas de tendenciosidade não precisariam de mais do que ler o depoimento já feito, do qual têm cópia. O problema não foi o que Velloso deixou de dizer na PF, mas o que não deixou de dizer na CPI. Com a implicação que tem sobre a conduta da CPI até aqui, induzida sobretudo pelo PPS e pelo PSDB, e daqui por diante.

É possível que a denúncia de Expedito Velloso limite-se a um subterfúgio, mais um. Mas, para confirmá-lo ou não, só com investigações que têm faltado. Do contrário, os petistas também vão dispor de uma pergunta, pouco importa se apenas perversa como sua inspiradora: "Serra, de onde veio o dinheiro?".

Folha de São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Valerioduto tucano

Deu na Folha de São Paulo

PF diz que caixa 2 de tucano teve verba pública e privada

Dinheiro do esquema de Marcos Valério foi para campanha de Azeredo (PSDB) e aliados

Inquérito concluiu que operações contaram com depósitos de estatais de Minas Gerais, como Comig e Copasa, e construtoras

ANDRÉA MICHAEL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


A investigação da Polícia Federal sobre a versão mineira do mensalão concluiu que o empresário Marcos Valério de Souza utilizou contas bancárias de suas empresas para girar dinheiro público e privado de um caixa dois que teve como beneficiários o senador tucano Eduardo Azeredo (MG) e aliados dele na eleição de 1998.
A prática configura crime de peculato, acusação que o Ministério Público Federal pretende sustentar contra Azeredo no Supremo Tribunal Federal. Pelo mesmo crime devem ser acusados Marcos Valério e Cláudio Mourão, tesoureiro de Azeredo na sua frustrada campanha de reeleição. O esquema foi mimetizado e ampliado depois, no governo Lula, gênese do escândalo do mensalão.
Um laudo do Instituto Nacional de Criminalística, que integra a conclusão do inquérito, indica que, em 1998, Valério fez 27 operações para injetar R$ 38 milhões em contas de suas empresas. Em nove empréstimos, contraídos dos bancos Rural e BCN, obteve R$ 34milhões. Segundo a PF, por meio de saques e transferências, parte do dinheiro foi para campanhas.
Parte dos repasses a políticos foi comprovada em documentos obtidos pela CPI dos Correios: docs do BCN (total de R$ 1,16 milhão) e outros do Rural, feitos em 28 de setembro, às vésperas do primeiro turno, que somam R$ 718,02 mil.
Azeredo declarou ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas ter arrecadado R$ 8,5 milhões. Quando se tornou público o esquema, ele admitiu uma arrecadação paralela, de R$ 8,5 milhões, fruto de um empréstimo ao Rural -sem o seu conhecimento. Azeredo atribuiu a responsabilidade a Mourão.
O laudo pericial revela coincidência entre as datas em que Valério recebe créditos por supostos serviços a empresas públicas e privadas e pagamentos das parcelas dos empréstimos.
Parte dos pagamentos está relacionada em uma lista, cuja autoria é atribuída a Mourão, na qual há registro das entradas que teriam financiado o caixa dois. Pelo laudo, a maior parte da lista se confirma na análise das operações de Valério.
A PF comprovou que as estatais Comig (atual Codemig), Copasa (Cia. de Saneamento Básico de MG), além do Bemge, compraram cotas de R$ 1,5 milhão e R$ 1 milhão da prova motociclística Enduro da Independência, evento coordenado pelas empresas de Valério.

Cemig
Ainda nas estatais, a Cemig (Companhia Energética de MG) aportou R$ 1,7 milhão para a SMPB, agência de Valério. No dia seguinte, a empresa transferiu R$ 1,1 milhão para candidatos do PSDB. Também está confirmada na análise a existência de depósitos das empreiteiras Queiroz Galvão, ARG, Tercam, Erkal e Egesa.
Consta do laudo créditos que Valério recebeu da Fundacentro (Fundação Jorge Duprati Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho) e da ex-estatal Telesp. A Fundação, cuja conta publicitária era de Valério, fez pagamentos de R$ 12 milhões em conta ligada ao empresário no extinto banco Bandeirantes (há indícios de que notas apresentadas são de empresas fantasmas).
A PF pediu a quebra de sigilo dessa conta. A suspeita é que seja fonte de saques em espécie, à semelhança da agência do Banco Rural, em Brasília, de onde partiam os saques do mensalão, entre 2003 e 2004.
Quanto à Telesp, cuja conta de também era de Valério, a empresa pagou R$ 25 milhões por serviços do publicitário. Em 1998, ainda estatal, conforme a lista atribuída a Mourão, a Telesp teria recebido das empresas de Valério "títulos de origem fria", "no valor líquido de R$ 2,27 milhões, descontados no Banco Rural".
A Folha apurou que a Telefônica, que comprou a Telesp, informou à PF que, na contabilidade da antiga estatal, não há documentos para lastrear os serviços cobrados em cinco duplicatas de empresas de Valério (mais de R$ 2 milhões).
O laudo indica que as operações de Valério descrevem um ciclo. Depois do pico de 1998, há rolagens de dívidas e pagamentos, até 2003. É neste ano que o empresário inicia nova etapa, desta vez com empréstimos ao PT, para financiar o mensalão de petistas e aliados.


Outro lado

Azeredo diz que provará inocência

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse que a conclusão da investigação da Polícia Federal sobre sua campanha em 1998 "é boa oportunidade" para que ele possa "provar a inocência na Justiça".
Azeredo reafirmou que as verbas não declaradas oficialmente e usadas em sua campanha se resumem a R$ 8,5 milhões, tomados em um empréstimos bancário, sem o seu conhecimento à época: "Só não entendo por que investigam só a minha campanha que foi a mais correta, já que o empréstimo existiu, se há tantas outras para se investigar".
O advogado do empresário Marcos Valério, Marcelo Leonardo, a construtora ARG e a Codemig não responderam a recados da Folha.
Por meio da assessoria, a Cemig (Companhia Energética de MG) informou que os recursos destinados pela empresa "à agência -e não a Marcos Valério-" foram pagamento por serviços para esclarecer a população sobre "ações para uso eficiente de energia". Segundo a Cemig, as contas foram auditadas e aprovadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Em nota por e-mail, a assessoria da Copasa (Companhia de Saneamento de MG) disse que não comentará o tema. O mesmo fez a construtora Queiroz Galvão. Diretor da Erkal, Alexandre Calil negou ter relação com Valério, a quem diz não conhecer: "Isso [notícia de que a Erkal fez pagamentos a Valério] é mentira".
A assessoria de imprensa da Fundacentro informou que sua diretoria não vai se pronunciar porque a investigação corre sob sigilo de Justiça. A Telefônica, que comprou a Telesp, disse que a empresa não tem relação com Valério e somente "guarda a documentação do espólio da antiga estatal".


Folha de São Paulo, sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Ajude o Geraldo!

Deu no Painel da Folha



Curto-circuito:

Muita gente no PT já sabe e festeja nos bastidores: as contas da campanha de Geraldo Alckmin, o candidato do "choque de gestão", não vão fechar. Integrantes da coordenação admitem um rombo de R$ 10 milhões relativo a "material gráfico e serviços gerais". Reconhecem ainda "pequena" dívida com a equipe de marketing.


Entre os tucanos, porém, há quem afirme que o buraco é maior, e que entre as despesas listadas existem algumas de difícil comprovação, caso de uma grande contratação de kombis no segundo turno. As campanhas têm até a próxima terça para entregar sua prestação final de contas. Pela minirreforma eleitoral aprovada este ano, o candidato é diretamente responsabilizado por eventuais irregularidades.



Chuchu está há dias sem dormir

e sua muito de tão nervoso.





E foi comentado pelo Josias de Souza



‘De onde virá o dinheiro, candidato?’


Se quiser tripudiar sobre o cadáver inimigo, Lula pode discar para Alckmin. Basta uma pergunta: “De onde virá o dinheiro, candidato?” Pronto. Pode bater o telefone no gancho.


O tucanato fez uma campanha presidencial com os pés no chão. E com as mãos também, descobre-se agora. Na TV, Alckmin pregava austeridade e choque de gestão. Na própria tesouraria, seu pessoal gastava a descoberto.



Nossa modesta contribuição


Nossa intenção é somente a de ajudar. Que tal se lançarmos uma campanha de arrecadação entre todos os internautas para acabar logo com esse martírio pelo qual está passando o Geraldo? O coitado não deve nem estar conseguindo dormir direito, deve passar a noite toda resmungando e cutucando dona Lu para reclamar da vida.


Quem quiser contribuir pode enviar o dinheiro diretamente para mim que eu, quando for a São Paulo, entrego para o Geraldinho em mãos. Vamos estabelecer um mínimo, por exemplo de dez reais, e um máximo, de dez mil reais, para que ninguém exagere e queira logo mandar o dinheiro todo de uma só vez.


Outra coisa que podemos ajudar a organizar é um leilão dos quatrocentos vestidinhos de dona Lu, se cada um for vendido por cinco mil reais já dá para o Geraldinho pagar uma parte da dívida e fazer uma compra para o mês no supermercado e ir ao açougue comprar um pouco de mistura.






Deixa o homem arrecadar!



Com parte da divida paga, Geraldinho pode correr o país de ponta a ponta angariando o recurso faltante para saldar todos os débitos e mais algum prás despesas miúdas. Aconselho Geraldo a começar pelo Nordeste e vir descendo. Já a região norte vai ter que ficar para a outra semana, e vai ter que ser de barco.



23 de nov. de 2006

Coluna do meio


De lá do lado da Nações

Um passarinho me contou que das bandas de lá vem um petulância sem igual: por lá se diz que "esse governinho" não tem peito para mexer na pasta e que "o que aconteceu aqui é fichinha perto do que acontece lá" (no Palácio das Cerejeiras). Outras afirmações, no mínimo temerárias, são as de que "com o chefe ninguém mexe", "se precisar põe a boca no trombone" e "o chefe do chefe sabe de tudo". Complicado, né?



Eu tenho a força

O mesmo passarinho disse que o chefe de lá do lado da Nações alega que tem a força junto a seu chefe (chefe mór) pela necessidade desse último de ingressar no partido do primeiro, será que ele tem o controle do diretório local ou está correndo pedir apoio no diretório estadual?






Doença do sono

Parte da equipe do prefeito parece que foi acometida da doença do sono, só fazem bocejar e esperar a semana passar para, aí sim, viver intensamente. E torna-se um ciclo vicioso: de segunda a quinta estão naquela modorra de dar dó, de quinta até domingo cometem todo tipo de exagero. Quando acaba o mês tem pagamento. Quando acaba o ano tem 13º.. Logo mais tem aposentadoria.


Prazo de validade

Tem alguns membros da equipe do governo de Bauru que estão com os prazos de validade vencidos. Tem alguns que até já passaram do prazo, já estão fazendo hora extra. O problema do prefeito parece ser a falta de quadros. Por sua vontade já teria feito um rapa e começaria 2007 com equipe mais enxuta e melhor preparada.



O descontentamento

Da parte do prefeito para com sua equipe parece ser quase que generalizado. Corre à boca pequena que já chegou até a confidenciar que acha sua equipe pior que a do Nilson (nossas!). Parece mesmo que o que falta é articulação política. Fora o prefeito não há em sua equipe alguém que tenha preocupação maior que o próximo mês. Não há projeto, não há ousadia, só confusão. Vide as do lado da Nações.


Eu também

Sou filho de Deus. Vou correndo reservar mesa que a noite promete!


Noite gorda

Hoje é quinta! É noite de encontrar um monte de "servidores" pelos botecos. Todos enchem a cara e falam alto sem preocupação nenhuma com que os outros podem ouvir. Todos eles falam mal de algum governo. São todos íntimos de algum poderoso, que gostam de chamar pelo apelido para mostrar que a intimidade é grande mesmo. Pobres de nós que temos que aturá-los agora e suportar seu mau humor a partir de segunda.



Enquanto isso:
O que seria

Do funcionário público se não existisse álcool, boteco, tira gosto, mesa na calçada, bar com banheiro imundo, gritaria e copo sujo? O que seria deles se não houvesse feriados prolongados, finais de semana a partir da quinta? O que será dos pobrezinhos se passar a vigorar mesmo o ponto eletrônico?

22 de nov. de 2006

Viagem

Estou de viagem e não pude ir a uma lan. Escrevo esse de meu celular, tenho que ser curto e grosso.

Faça comentários ou sugestões para o blog.

Amanhã tem mais, prometo.

21 de nov. de 2006

Coluna 1

Meu pai dizia que de um homem que "amunta" em camelo e que fala através de provérbios nunca devemos duvidar, mas, ao mesmo tempo, também alertava que não era para confiar.



Pé esquerdo

Segundo a coluna Entrelinhas do JC, ontem não foi o dia de Tuga (Ó Senhor, concede-nos sempre o convívio dos poderosos, mas mantém-nos incólumes...). Aliás isso vem acontecendo já há alguns dias, pelo menos desde que trocou vilipêndios, impropérios e vitupérios com a senhora mãe do menino mimado (O macaco, aos olhos de sua mãe é uma gazela.) .



Meu pai também dizia que mais forte que macumba só "catiça de beduino". Ele contava uma história de seu vizinho (Deus seja tão bom contigo que te dê vizinhos sem olhos.) de comércio, um sírio, que teve um desentendimento com o viajante, um libanês, e mandou "sangrar um bode" para o desafeto. Não se passaram quinze dias, na volta do tal viajante, se pôde perceber o efeito do feitiço: já na estação ferroviária ele foi roubado de toda sua mercadoria, perdeu o dinheiro que tinha, os documentos e até a peruca que usava. Teve que recorrer àquele do início da história que, já vingado, providenciou tudo, mercadoria e dinheiro, inclusive um chapéu para o primo esconder a calvície que tanto o envergonhava.



Seria o caso?

Tuga estaria sendo vítima de alguma catiça dessa? Desde que venceu a eleição vem tendo dissabores, mas não eram tantos quantos são agora depois do bafáfá em que se meteu com a super mãe do menino mimado. Precisamos pesquisar pela cidade e ver se alguém deu falta de um bode ou de um cabritinho...



Senão vejamos:


Pé na bunda

Seu chefe de gabinete (Conhece-se o mau trabalhador no meio da tarde.) demite um subordinado bem no dia seguinte a um notinha de jornal ter colocado o demitido em foco. O que acontece? Todos os olhos se voltam para Tuga que nem tinha nada a ver com isso. Sua única responsabilidade é a de ter um chefe de gabinete (Qualquer coisa que a mulher louca cozinhe, o marido cego come.) que não tem habilidade nenhuma .



A pé (Pane seca)

O prefeito vai à Câmara, fazer uma visita protocolar e planejar uma pescaria com o presidente (Janta-o antes que ele te almoce.) da egrégia. Na hora de ir embora seu carro não sai do lugar, está sem combustível. Quem cuida do abastecimento? Seu chefe de gabinete (Fez do lobo o guardião das ovelhas.), o tal que não tem habilidade nenhuma e que controla gasolina até de ambulância, já pensaram no risco?





A pé (Carona)

E a desgraça não para por aí, Tuga é obrigado a aceitar carona de um vereador cujo discurso dá sono em cafeína (Louco é o viajante que quer construir uma casa no caminho.). Seria mera coincidência? E o vereador (Sim, ela concebeu em segredo, mas vai parir em público...) diz a Tuga (Um segredo de dois vira de dois mil.) e à imprensa toda, pois não perderia essa chance jamais, que o (ir)responsável pela falta de combustível no carro do prefeito é o chefe de gabinete(Ele joga a pedra e depois diz: "É o destino".), o mesmo que demitiu um subordinado e deixou o peso para o prefeito carregar.



Pé frio

E o tal chefe de gabinete é o mesmo que acompanhava o prefeito quando do arranca rabo com a mamãe (O caipira é caipira, mesmo que tome sopa em colher de chá.) do menino mimado. Dizem os bem informados que o chefete (Ele deu os pêsames e chorou, mas nem sabe quem morreu.) correu a se esconder na cozinha, deixando o prefeito sozinho na maior saia justa da história política de Bauru. Aí o ciclo começa a fechar, dá para perceber que as coisas se encadeiam, que há um princípio superior que determina a organização do Universo.



Pé de coelho

Por precaução deveríamos recomendar ao prefeito que tome um banho de sal grosso e amarre uma fitinha no pulso, não daquela que o Alckmin usava, pois essa dá mais azar ainda. Se alguém tiver em casa um pé de coelho, que empreste ao prefeito pois agora teremos que usar de todas as armas contra o que quer que seja que encostou nele e não o deixa nem almoçar em paz.



Outros sinais

Não fosse a maré de má sorte por que passa, o prefeito já teria resolvido ouvir os conselhos diários que lhe dá, de mão beijada, e de forma humorada, o Antonio Chinelo, no blog Chinelo Neles (Com um bom conselho, antigamente ganhava-se um camelo; hoje, a inimizade...). Chinelo (Antes inimigo do príncipe do que do guardinha.) vem há dias alertando nosso alcaide que ele está cercado por interessados (O rato aconselhou o dono da casa a matar o gato e a comprar queijo!) no final inglório de sua carreira política.



Pés de chinelo

São os neo-tuguistas (Muro baixo, o povo pula.) que Antonio Chinelo não deixa de denunciar toda vez que pode.



Chineladas

Chinelo alerta o prefeito sobre diversos de seus assessores que têm trazido mais problemas para a administração do que os que têm resolvido. Para cada um deles um provérbio. Lanço aqui um concurso, a quem cada um dos provérbio se refere?


Pai dele, alho; mãe, cebola. Como pode ele cheirar bem?

Quem diz que o leão é um jumentinho, que vá pôr o cabresto nele!

Não pressiones demais o covarde que ele vira valente.

Eu já falei que é boi, mas ele insiste em querer ordenhar...

Pronto! Chegou o juiz cassado e o ex-padre.

O que é mais doce do que o mel? Vinagre grátis.


Enquanto isso...
Defeito que agrada o sultão, vira virtude.

Quem ocupa o poder tem metade das pessoas contra si... isto, se ele for justo.


Citando a fonte: 250 Provérbios Árabes - Luiz Jean Lauand

E não se fala mais nisso...



20 de nov. de 2006

A festa tricolor

Em família, com amigos ou em casais, os torcedores fanáticos do São Paulo Futebol Clube, o tricolor do Morumbi, comemoraram até a madrugada a conquista do Tetra Brasileiro.

Numa saudável brincadeira que lançaram, na qual participaram todos os bambis de todos os sexos (até agora são seis os cadastrados), impera a alegria, a descontração e o contato físico, bem de levinho.


A nova forma de comemorar, o trenzinho bambi, invadiu todos os espaços da sociedade, desde o mais recatado lar são paulino até as boates e os bares da moda e do high society, onde já se praticava uma coisa semelhante, que era chamada de bichinha (pequena fila, em Portugal).


O trenzinho invadiu os bares!



Foi feito por gatos e gatas!



Por cachorrões!



Enfim, por todos os são paulinos!


Alguns casais que exageraram na bebida ou no amor, foram dormir mais cedo, embriagados pela vitória e cansados de brincar de trenzinho na Nações.



Nenhuma palavra

Atenção Bambi

Durante a comemoração da conquista do título, quando davam a volta olímpica, dois jogadores, Rogério Ceni e Fabão, que se alternavam carregando a taça, no meio daquele empurra-empurra acabaram caindo sentados, um na pista que circunda o campo, Rogério, outro, Fabão, no gramado.

Atenção Bambi da Nações, responda depressa : qual dos dois tem terra na bunda?

Tetra

19 de nov. de 2006

Agora no Orkut!


Agora que criei meu perfil no Orkut e uma comunidade , vou encher o saco de todos para que me adicionem como amigo e para que participem do grupo de discussão.

Coluna 1

GP BAURU 2008



Cavalo de chegada

A coluna Entrelinhas do JC de hoje traz uma série de nomes de prefeitáveis que classifica como novos e alternativos, além dos tradicionais como o do próprio prefeito e o do deputado Tobias. Só esquece de dois ou três que ainda podem "dar um caldo" e de um fenômeno eleitoral que pode explodir na eleição municipal que é Rodrigo Agostinho. Será que foi barriga ou o esquecimento foi proposital? Há muitos que não pagam nem placê querendo Rodrigo como vice para crescer nas costas dele.



Reeleição

Quem lembra de quando Lula estava sob vareio e que o (ex) senador Bornhausen disse que ficaria livre dessa racinha, não pode nunca deixar de levar em consideração a recondução de Tuga ao Palácio das Cerejeiras. Basta que seus amigos Lula e Serra dêem uma ajudazinha e pronto, já está Tuga lá em cima nas pesquisas. O que consta, no entanto, é que está muito difícil fazer o prefeito pensar na reeleição, mesmo os mais íntimos dos apoiadores não conseguem nem um sinal de avante. Não conseguem nem mesmo fazer com que Tuga se livre de alguns secretários que só trazem problemas. Tuga não está fora do páreo, mas parece que está querendo a aposentadoria mesmo. Não podemos esquecer também que Tuga, que completa o maior tempo à frente do executivo bauruense e é o único que poderia ter a "Tríplice Coroa", tem trânsito livre, pode ingressar no partido do Serra ou no PT sem resistência.




Embolado

Corre no primeiro bolo um jóquei diferente, de fala estranha e montado num animal exótico mas corredor veloz. O tal, o jóquei, é bom de voto; o problema é sua equipe que está cheia de outros que querem disputar o páreo.



Camelo?

Meu pai dizia para nunca duvidar de um homem que "amunta em camelo". Dizia também para nunca confiar no mesmo. O fato é que o jóquei de camelo corre sempre em mais velocidade e numa prova de média ou longa distância é favorito. O nosso deputado Tobias é, portanto, o maior interessado em que a campanha comece já.


Ou dromedário?

De qualquer forma ele é um candidato muito forte e poderá vir a sair, conforme já disse outro dia, caso não tenha muito espaço no governo Serra. E, para abrir logo o jogo, Serra vai fazer o que o ocupante do Palácio das Cerejeiras pedir, ou seja: Tobias vai dançar conforme a música de Tuga. Outra coisa que poderá fazer com que Tobias não dispute é o fator "filhinho da mamãe", dona Olga disse que o camelo é do menino mimado e pronto, será que Boutros ousa discordar?





Correndo por fora

Temos ainda um potro sem raça mas de carreira, pode surpreender se estiver bem montado. Trata-se do ex-prefeito e presidiário Izzo Filho. O pangaré é brigador e, embora esteja ainda destreinado pelos anos em que ficou preso numa baia comum, tem muita gente que aposta nele.


Cavalo louco

Em qualquer páreo pode surgir um "potro loco" e bater todos os demais ou de pura surpresa ou por queimar a largada, ou ainda por estar dopado. Há vários pré candidatos que só viriam a ganhar o GP nessa condição, citar um por um seria cansativo e exigiria muita concentração para lembrar todos seus nomes.



Muita alfafa

Não podemos esquecer que já houve um páreo em Bauru que foi vencido a custa de alfafa importada, lembram? Alfafa da Barra. Veio aos montes mas depois custou caro para todos nós.




Pastando

Há um monte de burrinhos e jegues pastando calmamente como quem não quer nada, mas é só jogar a sela em cima que já empinam a bunda e começam a querer trotar. São vereadores e ex vereadores, presidentes de partidecos, empresários da fé e freqüentadores do jet set bauruense, seja lá o que isso queira dizer.




Enquanto isso...
Há os burricos empacados

Será que o PFL não vai investir em alguns candidatos no interior? Temos um aqui em Bauru que até tem pista própria, da Hípica, para treinar sozinho. Mas o bicho é canela dura e é duro de carregar, hoje está mais do que empacado, porém pode sair correndo desembestado a qualquer momento...