9 de mar. de 2007

Cosme e Damião

Para falar bem a verdade essa desistência do Filhinho da Mamãe me deixou bem feliz. Não sei se é verdadeira, esse aprendiz de feiticeiro pode estar tentando copiar alguns, ou vários, que usaram o artifício da falsa desistência para ficar na mídia, positivamente, pois ninguém bate em cachorro morto, e depois voltar "a pedidos", "nos ombros do povo". Mas só de ler que o Filhote desistiu já alegrou meu dia.

Vou até confessar uma coisa que me faz pensar às vezes até com certo carinho no prefeito abúlico: ele nos deu aquela enorme alegria que foi derrotar o Filhinho da Mamãe, lembram? Talvez só isso já tenha valido pelo mandato pífio que vem exercendo. Pode ser que esteja até agora em êxtase. Se bem que quase apanhou da mãe do dito cujo, parece que por duas vezes.

O Filhinho da Mamãe é uma espécie de Beiçola do lado dos Tucanos. Todos têm uma cruz para carregar, o Filhinho da Mamãe é a cruz do Deputado Pedro Tobias e dos históricos do PSDB local.

Tal e qual o Beiçola, o Filhinho da Mamãe parece achar que é necessário a Bauru, que tem uma espécie de missão incompreendida, uma vocação inata para dirigir os destinos dos bauruenses.

Por motivos inexplicáveis, sem a menor modéstia, acham que são os iluminados. Na mesma semana que "renunciou" à vida pública, o Filhinho da Mamãe dava entrevistas recheadas de considerações e orientações sobre a gestão da coisa pública; até nisso parece com o Beiçola, que está se defendendo da acusação de comprar reportagens favóráveis a ele próprio, ao mesmo tempo em que afirma que vai "divulgar ações do governo", enfim: quer ficar na mídia o tempo todo. Os dois querem.

Os dois são muito parecidos, lembram aquele tipo mauricinho, já velhos para tanto, com suas calças de cintura alta, seus cintos combinando com os sapatos e seus celulares pendurados nos cintos. Os dois são mais conhecidos por suas relações com outros que por seus próprios méritos. A diferença é que um é herdeiro, e cunhado não é parente.

O arzinho tecnocrático que carregam, aliado à suposição de que são bons no que fazem, não se sabe por que caminhos leva-os à conclusão de que são necessários. O mais interessante é notar que são absolutamente desnecessários, se se ausentarem do cenário político, como acontecerá a partir de 2009, não farão falta nenhuma, não serão lembrados nem no anedotário político, de tão sem graça que são.

Broo Broo sob a mesma direção

Comunicamos a quem interessar possa que Broo Broo continua ainda sob a mesma direção e que, embora tenhamos recebido inúmeras ofertas, não publicamos matérias pagas, nem aceitamos dinheiro de amigos de quem quer que seja, muito menos de fornecedores de qualquer tipo.

Aproveitamos o ensejo para lembrar que Broo Broo é um espaço de reflexão sobre Bauru, nossa região e nosso país, onde se fala um pouco de tudo, e muito sobre coisa nenhuma.

Broo Broo também é cultura, e logo mais vai trazer um levantamento das origens dos diversos apelidos carinhosos pelos quais é conhecido nosso cunhado de confiança, de Beiçola a Perna Bamba.

Broo Broo é pesquisa histórica, em breve divulgaremos extenso material hsitoriográfico sobre o episódio em que o Beiçudo se envolveu com Silvinho Pereira, aquele do PT, aquele que ganhou um carro de um amigo do peito. Beiçola também andou ganhando presentes de amigos, de menor monta, mas com igual carinho. Homens de sorte!

Broo Broo também é um espaço aberto, uma espécie de DAZIBAO caboclo e eletrônico, e vai trazer depoimentos de diversos amigos de várias regiões da cidade sobre os mais variados assuntos da administração municipal, bem como a opinião que essas pessoas têm sobre os atuais membros da equipe do prefeito xororô.

Dúvidas jurídicas

Segundo li no site do Bom Dia Bauru, a jornalista Inês Ferreira processa Purini, Monteiro e Márcio ABC por difamação e injúria. Fiquei me perguntando: não falta alguma coisa aí?

Não sou advogado, sou mesmo leigo no assunto, mas recebi outro dia um email que explicava as diferenças entre difamação, injúria e calúnia, não acho mais o texto, e entendi, me corrijam os entendidos, que difamação e injúria, mesmo calúnia, são resultado de afirmação ou divulgação de um fato ou de uma mentira, sei lá, que ofenda aquele que foi objeto da afirmação.

Gravar simplesmente não é afirmar nada, e como a gravação não foi divulgada, não se tornou pública, cabe algum tipo de reclamação dessas?

Outra dúvida: alguém pode gravar conversa? Ouvi dizer que um dos envolvidos pode, é correta essa afirmação?

Outra que me aflige: pagar, ou arrumar quem pagasse, jornalista para falar bem da gente não é indecoroso? O Beiçola não é parlamentar? Não dá quebra de decoro parlamentar?

Não é melhor então que o Boca Mole responda a CEI na condição de presidente de autarquia? Se bem que o José Dirceu foi cassados por atos que teria cometido como e enquanto ministro. Dá na mesma?

O Novo Atalho

Tudo indica que os famosos "amigos do Beiçola" são mesmo cheios da grana e não medem gastos quando se trata de cuidar do cunhado de confiança.

A se avaliar pelos últimos movimentos do intrincado caso do Atalho, que começou exatamente quando eles pagaram para que a jornalista Maria Inês falasse bem do amigão, estão gastando um pouco mais, agora para que ela se cale ou que não diga nada que comprometa o Boca Mole.

Era mesmo previsível esse desenrolar da trama, o Fio já havia sentado com o Beiçola e acertado seu depoimento, agora é a vez do segundo movimento, o segundo atalho: aparar antecipadamente qualquer aresta que pudesse surgir do depoimento da jornalista.

Provavelmente vão conseguir e, com a volta do Beiçudo para a Câmara, vai ficar tudo como antes no quartel de Abrantes; ficará o dito pelo não dito; o gravado e filmado não terá significado nenhum. E nós ficaremos, como sempre, com cara de bobos; seremos mais uma vez ludibriados pela esperteza desses políticos que assolam nossa cidade.

O Boca Mole não se contenta em ficar calado, vem agora com o papo que vai divulgar as realizações da prefeitura. Ou não gosta mesmo de trabalhar ou vai ter que inventar o que divulgar. Vai ter que fazer milagre para achar sobre o que falar! Pelo visto sua experiência como marqueteiro, justamente com o Atalho, subiu à cabeça.

Só vamos torcer para que os "amigos pagadores" não exagerem demais na dose, pois do jeito que a coisa vai, é bem capaz até de, aproveitando a vinda do Papa ao Brasil, entrarem já com o pedido de canonização do Beiçudo.

Nos resta pelo menos uma satisfação: Beiçola nunca mais! Nunca mais no DAE, nunca prefeito, no máximo será reeleito vereador, isso se seus amigos u$arem dos argumento$ que $empre u$aram para ajudar a elegê-lo.

Mas se o pé frio não se eleger nem para vereador, vai trabalhar como empacotador na loja da família da esposa. E eu vou ter que passar a fazer minhas compras no Wal Mart.

7 de mar. de 2007

Próximos movimentos:

A se confirmarem os boatos, o prefeito abúlico vai devolver o Beiçola para a Câmara, mas vai impor a todos nós o homem de nome plural no DAE.

A operação tem que ser casada, pois se o nome do dito cujo fosse votado agora, seria vetado. Com a volta do cunhado de confiança e com o Alex sob o tacão do retorno do Rodrigo, pode ser até que o nome seja aprovado, mas mesmo assim será muito difícil e custará muito esforço. Com o Beiçola no comando, a operação pode redundar em fracasso; ele é tremendo de um pé frio, vide a operação presidência.

Alguém deveria avisar o prefeito e convencê-lo de que não vale à pena essa operação de alto risco. Será que ele tem que pagar alguma promessa? É só avisá-lo também que em Aparecida do Taboado (MS) tem um padre que aprova trocas de promessas; a não ser que a promessa envolva dinheiro (será o caso?), pode ser trocada por outra, que o padre abençoa. Não precisa nem de ir até lá, é só mandar o próprio ex chefe de gabinete levar um ofício assinado solicitando a alteração.

Dizem que o padre analisa e, conforme a dificuldade, chega até a permitir o cancelamento das promessas. Não seria o caso de o prefeito pedir logo que todas as promessas que fez em palanque fossem revistas? Vai que o padre entende as dificuldades e libera algumas, ou várias, fica mais fácil de enfrentar a imprensa, os vereadores e o povo na rua.

O que não dá para entender nessas prováveis mudanças são os argumentos: o Beiçola não vai voltar para se defender, como todos chegamos a pensar; não, vai para, segundo ele próprio, "divulgar as obras do prefeito". A Câmara é o local apropriado para isso? Esse Beiçudo tem cada uma! Está sendo investigado por excesso de propaganda e vem logo dizendo que vai fazer mais ainda! Quem vai pagar o Atalho dessa vez?

Dizem que para colocar o ex chefe de gabinete no DAE, o prefeito abúlico usa o argumento de que "ele é fiel". Ora, e o que nós temos a ver com isso? Não é por que o sujeito é fiel que é competente! O Izzo também tinha muitos fiéis. O próprio Izzo era fiel ao prefeito abúlico. E vice versa! Deu no que deu!

Para manter o secretário esquisito à frente da Cultura, então, o prefeito tem uma pérola: "ele não tem para onde ir". Essa é demais! Novamente, o que temos a ver com isso? Por conta desse "compromisso" o prefeito abúlico permite e coonesta o "Golpe do Carnaval", a "Arapuca Rouanet"! Vai dizer que não sabe quem são os envolvidos, os sócios de seu secretário esquisitão? Não sabe que o trio é do barulho? E do baralho?

Os próximos movimentos do prefeito abúlico são difíceis de serem previstos, só dá para garantir que ele vai demorar um pouco para anunciar qualquer medida, pois parece estar estafado. Outra coisa: qualquer anúncio virá depois do almoço, de preferência depois das quatro da tarde, quando já estiver totalmente desperto e de banho tomado.

Outra coisa que quase dá para garantir, é que fará besteira. Tem feito uma atrás da outra!

6 de mar. de 2007

Enquete nova

Montei uma nova enquete para verificar quem é quem na sucessão municipal. Já criei logo um espaço de pesquisas e enquetes, pois daqui para a frente é só nisso que todo mundo vai falar.

Acesse http://pesquisabauru.blogspot.com/ , vote e ajude a divulgar.

Quem sabe, se tivermos um grande número de votantes, possamos talvez mandar alguns para casa antes mesmo que venham a encher nossas cabeças e nossos sacos durante a campanha do ano que vem.

Outras enquetes surgirão com o tempo, conforme o momento e a necessidade.

Sobre a enquete da Auri-Verde


A enquete ia indo até que bem, mas de repente residentes do sistema penitenciário botaram as manguinhas de fora e conseguiram alterar todo o resultado a favor daquele que nem candidato pode ser.

Presidiário não vota e nem pode ser votado, só em enquete, e como têm bastante tempo para ficar bolando formas e formas de passar a perna na tecnologia, descobriram uma maneira de votar por celulares, e ainda, como são isentos de pagar as contas dos mesmos, resolveram votar logo diversas vezes cada um.

Vieram votos do estado todo, principalmente de Presidente Bernardes, Taubaté, Avaré e Pirajuí. Pingaram até alguns de fora do estado, dos "segurança máxima" do Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Alguns dizem que nosso querido "gordo" ficou muito famoso e querido dentro do sistema penitenciário, onde residiu por algum tempo. Poderia ter sido por certos favores que teria feito cuidando dos chefões, coisas básicas como varrer a cela e arrumar a cama. Outra hipótese seria o hábito, que teria mantido por lá, de mandar bolinhos a todos os aniversariantes do dia. Parece que, por algum desses dois motivos, ou pelos dois, teria ganho até apelido novo, era chamado, carinhosamente de "gorda boleira".

Mas outros dizem que não é nada disso, o gordo teria mesmo é alcançado alta rejeição por lá e os companheiros de cela querem vê-lo logo eleito para que não volte a morar com eles. Alegam problemas de pele e de glândulas.

Veja na Auri-Verde!

5 de mar. de 2007

O que teremos?

Mais uma semana de marasmo político?

Quando será que nosso prefeito vai superar a abulia e dizer a que veio?

Há boatos de que vai devolver o Beiçola para a Câmara. "Demorô!" Que faça isso já enquanto ainda é tempo de colocar no lugar do cunhadinho alguém que pense grande, pense Bauru para os próximos vinte ou cinqüenta anos e não somente para a próxima eleição!

Que aproveite o ensejo e traga para o gabinete alguém em quem possa confiar e em quem os vereadores, os demais políticos e a imprensa também confiem e respeitem. Que substitua, enquanto é tempo, as pessoas que têm trazido mais problemas que soluções.

O que não dá mais é para ficarmos nesse governo provisório, cheio de personalidades marcadas pela dúvida e pela desconfiança; nosso prefeito não pode mais nos deixar vivendo assim na incerteza e na indignação; ou será que ele não nos ama? Será que não ama Bauru?

Além disso o prefeito tem responsabilidades para com as pessoas sérias que ainda concordam em fazer parte de sua equipe, tem que saber separar, imediatamente, o joio do trigo. Chega de beiçadas, de bambices, de carteiradas, de gente que usa o horário do expediente para fazer biscates. Chega de dúvidas e incertezas, chega de mau-caratismo e sem-vergonhice; chega de abuso e de malversação!

É preciso segurança e rapidez nas ações que o prefeito terá que tomar imediata e inevitavelmente; é como aquela história do Collor: tem uma bala só. Errou o tiro, babau. Já era! Aí vai ficar mesmo para a história de Bauru como um engôdo, uma frustração; uma enganação como tantas outras passadas e recentes; se é que já não ficou!

4 de mar. de 2007

Auri-Verde

A pesquisa continua:



Mas quero ser um mico de circo se a mamãe de certo "filhinho de mamãe" não colocou seus empregados a votar para dar esse prazer ao coitadinho!

Veja na Auri-Verde!