18 de nov. de 2006

Coluna 2

O cheque de Brasília

Estão circulando pela net diversas versões para o episódio do cheque voador dado por um senador da república, um tucano, a um travesti, como pagamento a "serviços" sexuais. O cheque foi fotografado, ampliado e impresso diversas vezes e corre pelos corredores do Senado e da Câmara.


Turistas no parque.

Turistas, curiosos, esportistas que praticam ciclismo e diversas outras pessoas fazem questão de tirar fotos ao lado do cheque. Até agora ninguém foi capaz de explicar essa estranha curiosidade, como também ninguém foi capaz de explicar os motivos de o senador ter sustado o pagamento do cheque.


Funcionárias do Congresso fazem questão de exibir o cheque.

Funcionárias e funcionários de gabinetes do Senado enviam pela net fotos suas com o tal cheque voador nas mãos. Parece que a coisa virou até motivo de chacota no Congresso Nacional.


Duas ex eleitoras do PSDB exibem a foto do cheque na catedral em Brasília.

E dizem que os tucanos são todos travestis também: lobos em peles de cordeiros. E garantem que não haverá nem comissão de ética, nem quebra do decoro parlamentar, a não ser que o travesti mal pago tenha algumas fotos ou filmes nesse seu celular tão valioso.



Movimento gay tem cópia do cheque.

Representantes do movimento GLS-DF têm cópia do cheque e ameaçam ingressar no Tribunal de Pequenas Causas para fazer o senador pagar novamente. Dizem que o senador alega que não pode ser no pequenas causas, alegando que ninguém sentiu o que ele sentiu.


O senador argumenta que o cheque foi dado para a compra de um aparelho celular mas muita gente desconfia, pois o valor era um pouco alto demais e não há aparelhos nessa faixa de preço. A não ser que seja um aparelho enorme, ou que tenha a antena bem grande.


Cheque bumerangue: vai e volta.

Enquanto isso...
Em outro país...

Um Senador de nome Aníbal também deu um cheque sem fundo. Foi motivo até de charges e seu nome foi amplamente divulgado. Foi submetido a uma espécie de comitê de ética de seu partido e inocentado. Não se candidatou na próxima eleição.


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