27 de nov. de 2006

Coluna 1

De mudança para Iacanga

Já está decidido, passo a residir no sítio, vou primeiro, sozinho, o resto da família vai em março. Vamos manter um apartamento aqui em Bauru e os títulos dos clubes, do resto vamos nos desfazer. Pode parecer brincadeira, mas uma das coisas que precipitou minha mudança foi a vergonha e o arrependimento de ter votado nesse nosso prefeito e ter apoiado sua candidatura. Me expus demais, até hoje meus amigos fazem cobranças e provocações.


Voto perdido

Perdi o voto que dei para vereador, fiz campanha também para meu candidato, mas esse, graças a Deus não entrou. Não entrou, porém conseguiu uma boquinha com o prefeito que entrou, e hoje faz parte da turma do desmando, do descaso com a população, dos que não tem vergonha de usar e abusar da atividade pública em benefício próprio. Dizem que esse ex candidato até já comprou casa e reformou durante esses dois anos em que permaneceu à frente de uma secretaria municipal.


Voto desonrado

Na eleição passada já votei nele, fiquei indignado com aquela vitória suspeita do Nilson Costa, aguardei mais quatro anos, conversei com todos os amigos e familiares, comemorei a vitória, hoje já não tenho a menor dúvida de que errei. Não era esse o prefeito que eu imaginava, não era esse o homem que eu supunha. Depois lembrei que já devia ter desconfiado bem antes, pois foi esse mesmo que aí está que inventou aquela excrescência chamada Izzo Filho. Agora inventou outras tantas excrescências que já mostrou claramente a que veio.


De mal a pior

Percebi que desde que Gasparini morreu só temos piorado e, quando pensamos que é impossível, escolhemos alguém que consegue surpreender e inventar uma forma de ser pior ainda, medalha de ouro das olimpíadas do poder. Tenho uma amiga, ex namorada, que votou em todos os vitoriosos desde o Gasparini, com excessão da segunda vez do presidiário Izzo, ela diz que toda vez se decepcionou, mas as duas piores foram a do Tidei e a atual, segundo ela, nem o Nilson decepcionou tanto.


Chega dos mesmos

Não dá mais para ficar nesse ciclo vicioso, são todos do mesmo grupo, são muito semelhantes, quando não são iguias ou os mesmos. Só voto agora se for em gente nova, moderna, sem hábitos e vícios iguais ao que aí estão. Não voto em nunhum que já tenha sido ou que represente quem já tenha sido, estão fora de possibilidade de eu votar o Pedro Tobias, o Marcelo Borges, o Clemente e outros. Votaria, e acho que venho votar e fazer campanha, no Rodrigo Agostinho, esse é o meu candidato. Votaria também no Gaparini Júnior, esse é o candidato de meus sonhos.


De vez em quando

Eu pretendo vir a Bauru todas as semanas. Nessas vindas vou escrever aqui no blog. Lá em Iacanga vai ser mais difícil, pois vou morar na zona rural. Daqui a alguns anos, com a internet por satélites, vai ser possível escrever de lá mesmo, mas nessa época acho que nem blog vai existir mais. Acho que até lá eu também já terei ido. Nem fico triste com a possibilidade da morte pois sei que junto comigo, ou antes até, vão muitos desses que tanto mal fizeram à Cidade Sem Limites.


Primeiro aviso

Circula pela cidade que um secretário, sobre a o honestidade do qual há muitas desconfianças, anda ameaçando e mandando ameaçar. Pois lanço um desafio: venha até a mim, tente comigo! Não sou de bravatas nem de provocações, sou de vida calma, honesta e limpa, mas não tenho medo desse tipo de gente, gente que posava de diferente, de honesta e séria, e que lança notas na contabilidade da pasta para arrancar dinheiro para suas despesas domésticas não me faz medo. Na verdade eu até sonho com a hora que vamos nos encontrar frente e frente, e isso vai acontecer, vou dar de mão aberta, vou dar tanta bolacha naquela cara gorda e redonda que vai ficar na história de Bauru.


Enquanto isso...
À boca pequena

Dizem que naquela mansão em frente ao Bar do Português circulam muito mais coisas que aviões de carreira.

Um comentário:

Unknown disse...

Gasparini Junior

Esse seria o melhor nome da politica municipal para prefeito.

Que ele nos ouça.

Abraços