10 de fev. de 2007

Por que chorou?

Chorou por que?

Será que teve pesadelo, ou caiu da cama? Chorou de sono? Meu filho caçula, quando era pequenino, chorava de sono, ficava irritadiço e botava a boca no mundo.

Chorou de desespero? Será que chegou à conclusão que perdeu o controle de vez? Será que acha que não tem mais jeito? Nesse caso deveríamos chorar todos!

Chorou de surpresa? Será que também não sabia de nada? Aí teríamos que pensar que era choro falso, coisa que só político do estilo do Izzo consegue fazer. Seria o caso?

Chorou de preguiça? Quem é que não conheceu alguém que chorava de preguiça de ir à escola? Geralmente quando não tinha feito a tarefa de casa!

Chorou de cansaço? De estafa? Precisamos ver se não foi um dia muito estafante, cheio de atividades; para quem não está acostumado, pode ser motivo até de choro.

Chorou de tristeza? Será que pensou naquilo que era para ser, no que poderia ter sido e viu a distância entre aquele jovem que ia mudar o mundo e no homem em que se transformou?

Chorou de alegria? Era a última atividade do dia? Ia poder voltar correndo para os braços de Morfeu? Pode ser que tenha se lembrado da touca e do pijaminha de flanela e tenha batido "uma saudade".

Chorou de saudade, de sensação do tempo que passa e não volta mais; de lembrar de quando era menino e seus pais diziam para não andar em má companhia?

Ou chorou por saber que tem muita gente chorando por culpa de sua administração desastrosa e inconseqüente?

O fato é que chorou, e o que tem demais homem chorar?

Mas que não fica bem para Bauru ficar conhecida como a cidade do prefeito chorão, não fica.

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