24 de dez. de 2006

Voltando à carga

Fiquei fora estes dias, só pude atualizar o blog hoje. Estava em Arealva, no sítio onde vou morar a partir de janeiro. Matei uns leitões e trouxe para Bauru, nessas oportunidades pude postar alguma coisa, mas estava meio alienado, não tinha lido os jornais que se acumularam na garagem. Aproveito o Natal para por tudo em dia.

Vou dar uma nova orientação para meu blog, vou voltar a comentar política nacional e dar um tempo para o prefeito deixar a abulia, aproveitar o espírito reinante entre todos os políticos e realizar as alterações necessárias em sua equipe. Não tenho nenhuma grande expectativa nem muita esperança, mas acho que esse movimento talvez seja o único que pode vir a dar ao prefeito a chance de retomar a condução de seu governo, ou faz isso, ou é melhor pedir o boné.

É claro que sei que esse movimento coletivo de entrega de cargos foi orquestrado pelos mais próximos e de mais confiança do prefeito, foi mesmo pensado e determinado por ele, é quase que só um jogo de cena, mas já mostra preocupação com os rumos que as coisas vinham tomando.

Não tenho esperança que o prefeito diminua a influência que têm em seu governo o cunhado boca mole e o homem de nome plural, seria bobagem esperar isso, mas que faça então uma limpa nas áreas onde se percebem vazamentos e desvios da normalidade e da moralidade, já será um passo.

Que não demita essa dupla maligna tudo bem, não se pode pedir muito de alguém que parece padecer da doença do sono, que então promova uma participação maior de outros setores, que busque relacionamento com a câmara, com os partidos, que escolha logo um partido pois é muito feio um político redondo, sem lado.

Que monte um conselho político, onde as vozes de seus áulicos sejam diluídas pela presença de outras mais fortes e mais avalizadas, há pessoas de bem que podem contribuir sem cobrar as costumeiras altas faturas políticas, das quais parece que o prefeito ainda não conseguiu se livrar.

Que o prefeito, quando estiver na dúvida, fique com o povo, e deixe de seguir a trilha previsível que traçam essa duplinha fraca e suspeita que são o cunhado boca mole e o homem do nome plural; esses dois podem até ser da confiança do prefeito, mas não têm a confiança de ninguém mais, não têm compromisso com as causas e a ideologia que o prefeito defendia antes, não têm memória. Espero que o prefeito abúlico não tenha perdido a memória também.

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