28 de dez. de 2006

Dia sim, dia não

Ultragaz no portão.

E alguém acha que o cunhado está na política de graça? Na verdade mesmo, ninguém está. Alguns estão por ideologia, o preço destes é a mudança. O boca mole não, com ele o buraco é mais em cima, é visível a olho nu.

Não que o irmão da esposa tenha pedido, talvez nem tenha, mas o cunhado é serviçal dos poderosos, dos ricos e dos bem sucedidos. Talvez tenha sido ele mesmo que inventou esse presentinho de natal para o poderoso da família de sua esposa. Talvez não.

O fato é que, depois da retumbante derrota na câmara, o cunhado boca mole vem agora com essa, arrumou mais um problema para o prefeito abúlico, vai acabar enterrando o nome deste, que prometia ter sido uma referência política em Bauru, na vala comum dos Izzos e Titomeis da vida.

Eles se merecem, o abúlico e o boca mole, e ficarão na história, na banda podre da história, ou na história da banda podre, daqueles que usam os suados caraminguás que cada cidadão recolhe aos cofres municipais, para pagar reportagens e para promover o crescimento dos poderosos do mercado varejista.

Assim é a vida, vivendo e aprendendo. Quando, há tempos, alguns chegaram a insinuar que o abúlico tinha parte com o Demo do norte, ninguém acreditava. Daqui a alguns anos vamos concluir que ele é o próprio, em versão piorada.

Um homem se servir de sua biografia, em parte construída sobre a memória do velho e saudoso Gasparini, para privilegiar o grupo econômico que paga seus churrascos e as matérias do Atalho, é de uma vilania tamanha que nem merece mais comentários. Todos sabemos que não há churrascos de graça.

O abúlico, o boca mole, o plural (de que mesmo?), o secretário esquisito, todos eles se merecem; nós é que não merecemos a existência deles, por mais pecados que tenhamos cometido.

Todos eles confundem o público e o privado, quando não pagam com dinheiro do erário, permitem que fornecedores paguem ou, acreditem, pagam do próprio bolso. São capazes de usar a política do coturno contra um bar, freqüentado por gente alegre e decente, mas não têm a decência de fiscalizar os bares que eles mesmos freqüentam.


Que 2008 venha logo! Contra essa cambada, faço campanha até para o Izzo; ele, pelo menos, não é movido a churrascos; seu buraco é mais embaixo, tão visível quanto os dos atuais plantonistas do abuso e da cara de pau, mas ele é do povo.

Agora é flex, ultra, max; com o Izzo é Panelão.


ps. Quando o prefeito abúlico patrocinou a eleição do presidiário Izzo, juro que pensei que tinha sido um acaso, um azar; hoje estou convencido que nesse mato há vários coelhos e sinto que ele, o abúlico, está pavimentando (nossa!) o caminho de retorno do outro, o presidiário.

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