31 de out. de 2006

Coluna 1

O PFL e a derrota

O fator que mais contribuiu para as diversas derrotas que o PFL teve por todo o país foi a falta de base municipal da legenda. São poucos os municípios que têm prefeitos e ou vereadores filiados ao partido e, na maioria dos casos, quando o PFL tem prefeito ou vereador, estes estão PFL. Os diretórios municipais então são uma verdadeira piada, caixas de ressonância de vontades políticas individuais daqueles que os detêm no momento.

A cláusula de barreira

Dos partidos que não alcançaram superar a cláusula de barreira temos visto uma ginástica enorme para encontrar outros na mesma situação para, juntos, reunirem os 5% necessários. Há de tudo, parece um circo, de contorcionismo a palhaçadas; o que não se viu até agora foi algum desses partidecos procurar um partido de verdade para se aproximar, ou mesmo um partido dos grandes estender a mão para um nanico.

Ser ou não ser

A verdadeira polêmica deveria ser essa: a Cohab deve ou não deve voltar a construir? Afinal foi para isso que foi criada! Hoje há dinheiro sobrando no SHF, temos um prefeito que tem trânsito nas esferas do poder e a empresa está enxuta. É agora ou nunca!

Vôo raso

O que tem de tucano que vai quebrar as asinhas daqui até janeiro de 2007 não está no gibi. É que a legenda foi permitindo a entrada de alguns que nem a história do partido conhecem e que imaginam que com Serra a mamata vai ser a mesma da época do Geraldinho. Quem viver verá!

Não estão prosa

Por outro lado tem um grupo de pessoas que só fez ganhar: votaram Lula e Serra. Parece que houve autorização de ambos os lados para essa dobrada branca que foi capitaneada ali de dentro do Palácio das Cerejeiras.

E as pesquisas?

Afinal, os institutos erraram ou acertaram? Cadê os que reclamavam tanto e que iam processá-los? Cadê também aqueles que usavam as pesquisas para anunciar vitória e acabaram se esborrachando? Seria o caso de outras instituições, a Universidade e a Imprensa Livre(?), fazerem agora análises comparativas, dos resultados e das metodologias de cada um dos institutos.

Eleições 2008

Antigamente dizia-se que havia muito cacique para pouco índio, agora o que está havendo é muito cacique para pouca tribo. A mini legendas, as legendinhas, de aluguel ou não, de uso temporário, acabaram se esgotando e hoje temos mais candidatos que partidos. E, no caso de Bauru, dentro de cada um dos partidos temos uma crise instalada. E já começaram o corre-corre, o diz que diz e o leva e traz, a época agora é de muito ouvir e pouco falar, sob a pena de queimar a língua.

Pesquisa histórica

Há na praça duas pessoas muito interessadas em conhecer detalhes da vida do Neto, aquele que foi o primeiro marido da ex primeira dama, dona Lu. O que será que houve de tão interessante assim? E por que motivo tudo está tão esquecido? Durante a campanha circulou na net, no Youtube, um vídeo no qual Afanázio relata parte do acontecido.


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